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PF - Cap VII (III) |
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pedro pimenta, 2003-12-19 16:28 [#168] |
Ficheiro anexo 'Capitulo_VII_3.html': |
Fig. 274
200)
TEOREMA: Na mesma circunferência (ou em circunferências iguais), as
cordas iguais têm apótemas iguais (Fig. 275).
Hipótese: Dados a circunferência de centro em O e as cordas
AB = CD, sendo OE e OF os seus apótemas.
Tese: OE = OF
Tracem-se os raios OA e OD.
Passos
1) OE ⊥ AB e OF ⊥ CD.
2) AE = AB/2 e FD = CD/2.
3) AE = FD.
4) OA = OD
5) (triângulo AEO) = (triângulo DFO)
6) OE = OF.
Justificações
1) Porquê? (175).
2) Porquê? (196).
3) Porquê? (63-5.ª e 63-1.ª).
4) Porquê? (180-1.ª)
5) Porquê? (103)
6) Porquê? (74).
TEOREMA RECÍPROCO: Na mesma circunferência (ou em circunferências iguais) são iguais as cordas com apótemas iguais (Fig. 275).
Hipótese: Dados a circunferência de centro em O e as cordas
AB e CD, sendo OE e OF os seus apótemas e OE = OF.
Tese: AB = CD
Tracem-se os raios OA e OD.
Passos
1) OA = OD.
2) (triângulo AEO) = (triângulo DFO).
3) AE = FD.
4) AB = 2AE e CD = 2FD.
5) AB = CD
Justificações
1) Porquê? (180-1.ª).
2) Porquê? (103).
3) Porquê? (74).
4) Porquê? (196)
5) Porquê? (63-4.ª e 63-1.ª)
202)
TEOREMA: Na mesma circunferência (ou em circunferências iguais),
dadas duas cordas, a maior delas tem o menor apótema (Fig.
276).
Hipótese: Dados a circunferência de centro em O e as cordas
CD > AB. OF e OE são os respectivos apótemas.
Tese: OF < OE
Por C faça-se passar uma corda CM = AB e seja ON o seu apótema.
Passos
1) ON = OE
2) OF < OP.
3) OP < ON.
4) OF < ON.
5) OF < OE
Justificações
1) Porquê? (200).
2) Porquê? (97-1.ª).
3) Porquê? (63-7.ª).
4) Porquê? (85-2.ª)
5) Porquê? (85-1.ª)
203)
TEOREMA RECÍPROCO: Na mesma circunferência (ou em circunferências
iguais), dadas duas cordas, é maior aquela que
tem o menor apótema (Fig. 276).
Hipótese: Dados a circunferência de centro em O e as cordas
CD e AB sendo OF e OE os seus apótemas, OF < OE.
Tese: CD > AB
Passos
1) Três casos se podem dar: CD < AB, CD = AB ou CD > AB.
2) Se CD < AB, será OF > OE.
3) A alínea anterior é impossível. < ON.
4) Se CD = AB será OF = OE.
5) A alínea anterior é impossível-
6) Portanto, CD > AB.
Justificações
1) Porquê? (85-7.ª).
2) Porquê? (202).
3) Porque, por hipótese, OF < OE.
4) Porquê? (200)
5) Porque, por hipótese, OF < OE.
6) Porque todos os outros casos são falsos.
204)
TEOREMA: É tangente à circunferência a recta perpendicular ao raio
no ponto onde este encontra a circunferência
(Fig. 278).
Hipótese: Dada a circunferência de centro em O e raio OA,
sendo BC⊥OA no ponto A.
Tese: BC é tangente à circunferência de centro em O no ponto
A.
Construa-se o segmento definido por O e por qualquer ponto da recta BC, por exemplo D.
Passos
1) OD > OA.
2) D é exterior à circunferência de centro em O.
3) BC é tangente à circunferência de centro em O no ponto A.
Justificações
1) Porquê? (97-1.º).
2) Porquê? (180-5.ª).
3) Porquê (178).
TEOREMA RECÍPROCO: A tangente a uma circunferência é
perpendicular ao raio que passa pelo ponto
de tangência (Fig. 278).
Hipótese: Dada a circunferência de centro em O e raio OA,
sendo BCtangente à circunferência no ponto A.
Tese: BC⊥OA.
Passos
1) D é exterior à circunferência de centro em O.
2) OD > OA.
3) OA é o menor segmento traçado de O para BC.
4) BC ⊥OA
Justificações
1) Porquê? (178).
2) Porquê? (180-5.ª).
3) Pelas alíneas 1 e 2.
4) Porquê (98-1.ª)
Cor. - A recta perpendicular à tangente a uma circunferência no
ponto de tangência passa pelo centro.
Com efeito, se aquela recta não passasse pelo centro, como o raio
correspondente ao ponto de contacto é perpendicular
à tangente, pelo ponto de tangência passariam duas rectas
perpendiculares à tangente, o que é absurdo (144, Cor. I).